Teste de Daltonismo Ishihara
Você conhece aquela folha cheia de bolinhas coloridas com um número no meio? Algumas pessoas acham que é um jogo ou uma brincadeira, mas não é. É na verdade um teste muito importante para detecção de Daltonismo chamado Teste de Ishihara.
História do Teste
O teste recebeu esse nome devido ao japonês Dr. Shinobu Ishihara (1879-1963), professor da Universidadede Tóquio que o desenvolveu em 1917. Ishihara se formou em medicina em 1905 e imediatamente se juntou ao exército imperial japonês como médico, servindo principalmente como cirurgião. Mais tarde, ele mudou de especialidade, seguindo para a área da oftalmologia. Em 1908, retornou à Universidade de Tóquio, onde se dedicou à pesquisa oftalmológicae foi solicitado a elaborar um teste para recrutar militares com anormalidades de visão de cores. Seu assistente era um médico daltônico que o ajudou a testar as placas elaboradas. Suas primeiras placas foram pintadas à mão por Ishihara em aquarela usando símbolos hiragana sistema de escrita mais básico da língua japonesa.
Como funciona o Ishihara?
Se você abrir o livro Ishihara vai ver que nele contém imagens (principalmente números) formadas por diversos pontos de cores diferentes. Um daltônico não consegue identificar as diferenças existentes nessa imagem e por isso não consegue identificar o número. Esse teste realiza uma rápida e precisa avaliação da deficiência visual de cores de origem congênita (forma mais comum dos distúrbios de visão de cores), ao todo são 38 placas que avaliam o paciente.
A maioria das pessoas diagnosticadas com daltonismo são caracterizadas pela deficiência “vermelho-verde”, podendo vir a ser: tipo Protan (protanopia e protanomalia) e tipo Deutran (Deuteranopia e deuteranomalia). Isso significa que daltonismo é um distúrbio da visão que interfere nas cores e que possui como principal característica a dificuldade para distinguir o vermelho e o verde e, com menos frequência, o azul e o amarelo.
E por que motivo os homens são mais daltônicos que as mulheres?
Em todos os casos, a deficiência de cor é uma condição geneticamente hereditária, ligada ao cromossomo sexual X. Sendo assim, o daltonismo raramente afeta mulheres, pois estas possuem dois cromossomos X. Quando elas recebem um cromossomo com a mutação, o outro normalmente compensa a alteração. Já os homens possuem apenas um cromossomo X. Faz sentido, né?!
A importância do diagnóstico
Muitas pessoas não sabem que são daltônicas, mas para algumas profissões é extremamente necessário uma “boa” visão das cores. Profissões que lidam com imagens ou mapas, onde há a necessidade da identificação de cor não deve ser exercida por um daltônico. Como é o exemplo de piloto de avião, controlador de voo, geógrafo e fotógrafo. Imagine um motorista que não consegue identificar a cor do sinal na sinaleira?
O uso do produto
Utilizar o teste de Ishihara é muito simples, mas mesmo assim deve ser feito por um profissional da saúde visual. O paciente deve estar em um ambiente iluminado, abrir o livro a uma distância de 40 centímetros e dizer o que enxerga a cada lâmina. Há uma folha de correção que acompanha o produto e a partir das respostas do paciente, é possível diagnosticá-lo com deficiência de cor ou não.
Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com os consultores da Martinato e para adquirir o teste de Ishihara acesse aqui
Leave a comment